Esse pão leva farinhas do bem (quinua, fubá, linhaça…), sementes (de girassol e abóbora – texturinhas que amo!) e leite vegetal ( de castanhas – a receitinha ensinei aqui) e é bem fácil: dá para fazer no liquidificador. É daqueles que, depois de assados, o cheirinho e a textura fofa nos fazem esquecer que são sem glúten e sem lactose ! Eu gosto de comer puro, mas o sabor neutro permite uma combinação interessante com uma manteiga de ervas (que tal experimentar fazer, tem receita aqui) ou mesmo uma geleia docinha.
{A receita}
Pão de sementes feito no liquidificador (sem glúten e lactose)
Ingredientes
3 ovos em temperatura ambiente
1 xícara (chá) de leite de amêndoas (costumo fazer em casa, conforme ensinei aqui, ou uso o da A Tal da Castanha)
¼ de xícara (chá) de óleo de coco ou azeite extravirgem
1 xícara de farinha de arroz
1/3 de xícara (chá) de farinha de fubá (aqui eu substituí pela farinha de amaranto)
1/3 xícara de polvilho doce
1/3 xícara de fécula de batata (a receita original sugere substituições: farinha de grão de bico ou quinua)
1 colher (chá) de sal marinho
1 colher (chá) de açúcar demerara (eu uso o açúcar de coco)
1 colher (sopa) de fermento para pão ou 1 saquinho de fermento
Nozes trituradas, sementes de girassol e abóbora para polvilhar
Modo de fazer: no liquidificador (vez ou outra, eu costumo bater não mesmo), coloque primeiros os ingredientes líquidos e depois os secos. Bata tudo por cerca de 1 minuto até formar uma massa lisa e líquida. Divida a mistura em duas fôrmas para bolo inglês antiaderente (ou untadas) – mas eu já coloquei até em forma de pudim -, preenchendo-as só até a metade. Polvilhe com as nozes trituradas e as sementes e deixe crescer em um local seco e quente até a massa dobrar de volume. Préaqueça o forno a 180º, e asse a 220º por cerca de 20 minutos ou até que os pães fiquem dourados. Espere amornar e desenforme. Rende 2 pães. Cada fatia tem cerca de 77 calorias por fatia.
Consuma dentro de três dias – como ele não tem conservantes, acaba ficando ressecado bem mais cedo do que pães tradicionais.
Coloquei as minhas adaptações entre parênteses para preservar a receita original, que é foi desenvolvida pelo chef Marcelo Facini, de São Paulo – provavelmente eu copiei de alguma das redes sociais dele.
Na foto, o bolo da esquerda, bem escurinho, levou uma colher de cacau em pó.
O mais legal de cozinhar é saber adaptar as receitas – copiar e colar não só vai desanimar caso falte um ou outro ingrediente. Mude as farinhas e as sementes para conhecer novos sabores e texturas! Coloque a mão na massa com amor e pensamentos positivos, que fazem toda a diferença no seu pãozinho.
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