O óleo de coco passou pela fase de alimento curioso, driblou o modismo e mitos e, hoje, é indispensável na rotina de quem pratica uma alimentação saudável. Batemos um papo sobre esse superalimento com a nutróloga Luiza Sávêtto, da Nutriohm, que trabalha com um conceito natural e de cura por meio da comida.
Segundo a Luiza, esse óleo possui ácidos graxos de cadeia média, que são levados diretamente ao fígado, gerando energia. Traduzindo: “Ao contrário de outros óleos, o óleo de coco não é estocado em depósitos de gorduras”, afirma.
Quer mais motivos para adotar esse óleo – ou comemorar por que já usa no dia a dia?
Alimento antioxidante | “Ele combate o envelhecimento celular já que protege o organismo dos radicais livres.”
Emagrecimento | “Alguns estudos evidenciam seu poder em diminuir a cintura abdominal. Ele é uma ótima escolha para refeições em que se pretende gerar saciedade, o que ajuda indiretamente no emagrecimento.”
Além do modismo | “Ele é um óleo prático. Como ele não sofre modificações em altas temperaturas, é perfeito para substituir outros óleos vegetais no dia a dia e em diversas receitas” (veja dica de uso no último tópico)
Como escolher | “Observe a origem do produto. Sugiro sempre o extravirgem (acidez até 0,5%) e produção orgânica certificada. É preciso se atentar ao rótulo.”
Medida ideal | “Duas a três colheres (sopa) ao dia. O uso exagerado pode causar diarreia ou intolerância gástrica, dependendo do organismo. Em pessoas com demanda energética alta, como atletas, pode ser utilizado em maior quantidade, mas, nesse caso, normalmente há a orientação de um nutricionista. Aliás, ele é ótimo para ser usado após a atividade física.”
Melhor proveito | “Para sentir os benefícios, é preciso usá-lo com regularidade, principalmente como substituto dos outros óleos vegetais. Eu costumo usar muito para untar formas quando vou assar legumes. Outra ideia é adicionar ( de 1/2 a 1 colher de sopa, dependendo do volume de suco) óleo de coco ao suco verde e às vitaminas de fruta, pois ele ele tem o poder de aumentar a capacidade do organismo em absorver os fitonutrientes vegetais.”