Não há uma tradução exata para oil cleansing, mas basicamente ele funciona usando uma combinação de óleos que remove até a sujeira de remoção mais complexa: protetor solar químico, maquiagem de festa, sujeira de um dia inteiro na rua e suor (ou tudo isso junto!)… Isso por que o método faz com o que óleo dissolva qualquer um desses resíduos. É uma limpeza profunda que, diferentes de sabonetes muito potentes, não altera o PH da pele.
E justamente por isso o ritual é indicado para todos os tipos de pele, sobretudo as sensíveis. Se você ainda é do tipo que, além de usar cosméticos ainda capricha na make (e tem ao menos três camadas de produto na pele) precisa experimentar! Mas o ideal ao adotar o OCM (sigla para oil cleansing method) é fazer como em qualquer novo hábito de beleza: observar como a sua pele reage.
Será?
Limpar a pele sem uso da dupla água gelada + sabonete ainda parece impensável? Para a maioria das ocidentais sim. De uns anos pra cá, no entanto, esse método milenar está sendo ainda mais resgatado – inclusive pela popularidade da rotina de skin care das asiáticas. A sul-coreanas amam o OCM.
Mas a verdade é que, entre as naturebas, eles sempre foi um queridinho. Afinal é um ritual de beleza minimalista, multifuncional, acessível e sem desperdício.
O que as dermatologistas acham //
“Opção boa especialmente para peles sensíveis e maduras. Mas o óleo escolhido depende do tipo de pele. As oleosas, por exemplo, podem apostar em jojoba, chia e semente de uva. Pracaxi e rosa mosqueta também são legais para peles mistas. E a madura, mais espessa e com rugas, podem apostar em óleos mais densos, como óleo de amêndoa doce e gergelim. ” – Luisa Archer, médica do Rio de Janeiro.
“A vantagem é que, além de remover as impurezas de maneira eficiente sem causar efeito rebote, mantém a pele nutrida e hidratada. O importante é que sejam óleos puros e prensados a frio” – Anna Fernanda, médica de São Paulo.
Como fazer o Oil cleansing method //
Você vai precisar de apenas dois ingredientes: 4 colheres (sopa) de óleo vegetal de rícino e 1 colher (sopa) de outro óleo vegetal, que pode ser semente de uva, jojoba, calêndula ou até azeite – estes são óleos com baixa capacidade comedogênica, ou seja, podem ser aplicados no rosto sem grandes riscos de entupir os poros.
Sobre a quantidade, esta é proporção que eu gosto para uma limpeza. Há quem use 50% de cada óleo ou mesmo quem faça apenas com o óleo de rícino – o mais popular e ideal neste ritual – por ser anti-inflamatório e excelente para peles acneicas e sensíveis.
óleo de rícino e jojoba: ótimas opções para todos os tipos de pele (Foto: a Naturalíssima)
Antes de começar, porém, certifique-se que seus óleos vegetais são realmente puros – se forem prensados a frio, melhor. Aqui neste artigo, há as diferenças entre um óleo 100% vegetal e um óleo convencional.
Junte os óleos escolhidos em um frasco pequeno de vidro com tampa. Na hora da limpeza gosto de colocar a quantidade ideal (cerca de 1 colher) em um pires.
Separe uma tigelinha com água morna e uma toalha de rosto limpa e deixe-as por perto. E então comece:
Com as mãos limpas, aplique o óleo no rosto e, com as pontas dos dedos, faça movimentos circulares. Faça os movimentos por cerca de 3 minutos.
Depois, molhe a toalha na água morna e, suavemente, vá tirando a removendo o excesso de óleo do rosto. Não esfregue a toalha, passe com delicadeza para não sensibilizar a sua pele causando vermelhidão.
Depois, segue o rosto normalmente.
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