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Novo estudo aponta: microplástico nas artérias está associado a maior risco de problemas cardiovasculares



Pequenas partículas de plástico como estas – os microplásticos – também são adicionadas a pastas de dente, shampoos e géis esfoliantes para a pele. A partir daí, chegam no meio ambiente e podem entrar em nossos corpos - Foto: Getty Images \ Em Reprodução National Geographic Brasil


Já faz um tempo que, segundo testes de laboratórios, os microplásticos são nocivos para além do ecossistema marinho e vinham demonstrarando causar impactos também ao bem-estar humano, incluindo reações alérgicas e danos celulares. Inclusive eles já foram encontrados no pulmão e sangue. Agora, um novo estudo de publicado há alguns dias na JAMA (The Journal of American Medical Association), uma das revistas científicas mais relevantes do mundo, aponta mais um impacto igualmente grave.


A conclusão da análise dos pesquisadores da The New England Journal of Medicine é de que microplásticos, definidos pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional como partículas de plástico menores que 5 mm, estão relacionados a doenças cardiovasculares".

Saúde e sustentabilidade




O plástico nos rodeia: dentro dos cosméticos e nas embalagendo alimentos.


Microplásticos, embalagens e problemas cardiovasculares


Os microplásticos, como contamos aqui, estão mais perto do que muita gente pensa: nas pastas de dente, nos shampoos e até nos geis esfoliantes (falamos sobre os perigos dos MPS neste post aqui); na água e no ar. E também também podem ser absorvidos pelo consumo de alimentos e cosméticos embalados em plástico.


"Existe um processo de migração ds microplasticos até a fórmula que, depois, é absorvida, ainda que não totalmente, através da pele", analisa Ana Koff, empreendora entusiasta do movimento zero plástico e CEO de uma marca nacional de cosméticos que segue o conceito, a Ziel.


De acordo com o que foi publicado na JAMA sobre o artigo, placas nas artérias carótidas de 257 pacientes sugerem que os participantes cujas placas continham MNPs tinham um risco maior de problemas cardiovasculares. Os pacientes tinham entre 18 e 75 anos, apresentavam doença arterial assintomática e estavam programados para endarterectomias carotídeas.


"Pessoas com MNPs detectáveis ​​nas artérias carótidas tinham cerca de 4,5 vezes mais chances de ter um infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Cerca de 58% dos participantes tinham polietileno nas placas da artéria carótida e cerca de 12% tinham cloreto de polivinila".


*Acesse o artigo completo aqui e outras fontes de informação para produção deste post nos links destacados ao longo do texto.




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