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Os três melhores conselhos para um veganismo saudável (com base na ciência)

Marcela Rodrigues



Se você se tornou vegetariano e\ou vegano, com certeza já escutou: mas

e as proteínas!? Ou: “o que adianta, se come um monte de porcarias!”. E até, talvez, você mesmo tenha dúvidas em como pode tornar a alimentação sem crueldade animal possível considerando todos os aspectos da saúde.


Um veganismo saudável, no entanto, não somente é possível, como é um caminho revolucionário para a saúde e a longevidade.


"Talvez você não seja plant based. Mas as bactérias boas do seu intestino são"

A analogia acima, do médico vegano Paulo Ivan, não só traz um spoiler *científico de como pavimentar este caminho para um veganismo saudável, como explica a razão pela qual o próprio especialista ter adotado uma dieta plant based.


“Eu me tornei vegano quando eu olhei para a ciência que mostra que é a nossa microbiota intestinal quem regula a nossa imunidade, a saúde mental, o metabolismo, os hormônios e até a expressão dos nossos genes", explica o médico.


A lógica é simples: "Enquanto os alimentos de origem animal alimentam as bactérias relacionadas à inflamação que causa doenças crônicas, os alimentos vegetais alimentam as bactérias anti-inflamatórias que nos protegem das doenças crônicas”, completa.


Três conselhos com base na ciência para um veganismo saudável


A seguir, três conselhos, embasados pela ciência, que ajudam a sustentar um veganismo baseado em alimentação de verdade e estratégica - que, sim, supre o necessário  sem que suplementos sejam a única via de autocuidado neste sentido. 



  1. Invista em proteínas vegetais




Um dos maiores mitos no veganismo é o de que para alcançar um grande aporte de proteínas só mesmo recorrendo a fontes de origem animal. Mas não é o que a ciência já aponta. Médico vegano do Estilo de Vida, Paulo Ivan, explica:


“Todas as plantas tem proteínas e todos os aminoácidos essenciais” - Dr Paulo Ivan.

Segundo ele, a “embalagem” das proteínas é que deveria ser uma preocupação relevante. Traduzindo: proteínas animais vem acompanhadas de gordura saturada, colesterol, hormônios e antibióticos. Já as proteínas vegetais contém prébióticos (inexistentes na proteína animal), antioxidantes e fitoquímicos”.



2) Troque a obsessão pelas proteínas por obsessão por fibras


Ainda sobre as proteínas mas, ao mesmo tempo, tirando o foco delas: "as de origem animal tem um total de zero fibras. Já as vegetais são abundantes nesse componente", alerta Paulo Ivan


A fibra alimenta nosso microbioma, melhora a constipação, reduz pressão arterial, colesterol e triglicérides. Mas quando se trata de saúde e alimentação cotidiana, elas são subestimadas. "Quanto mais fibras você comer, menor o seu risco de doença cardiovascular e diabetes”, aponta o médico.


Apesar de existirem fibras industrializadas, há um limite, pois a microbiota quer diversidade e comida natural. O importante mesmo é lembrar que elas estão em abundância em frutas, hortaliças e leguminosas.


3) Cuide da sua microbiota com alimentação natural


E o que isso tem a ver com o veganismo? Um intestino saudável absorve mais os nutrientes que recebe, orquestra melhor todo o organismo - seja fisicamente ou emocionalmente. Está tudo ligado.


E a maneira mais fácil e democrática é investir em diversidade alimentar. Comida de verdade + variedade.


O maior estudo de microbiota intestinal concluiu que as pessoas que mais tinham diversidade de plantas e alimentação (mais de trinta por semana) eram as que tinha a microbiota mais saudável.


*Alguns estudos e artigos científicos consultados:



*Para mais conteúdos sobre estilo de vida sustentável, bem-estar & consumo consciente siga no instagram @anaturalissima ; e para veganismo & saúde aúde pelo olhar da ciência, @drpauloivan



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